não digas nada. apenas quero o teu corpo que cai em
chuva dourada nos meus olhos de mel com que te beijo as coxas enquanto te
encontras nas curvas dos meus seios.
não digas nada. pega nas minhas mãos
pequenas de brincar "à apanhada" e com elas tacteia o centro de mim
ondes te perdes no labirinto que é o meu cérebro de sereia, onde te reconhecess
no orgasmo que é o meu grito de guerra. sacia a sede no fruto proibido com que
te encanto. e perturbo.
direi então que os morangos sabem a
vermelho e os teus lábios são cerejas que trinco com a mesma boca que te engole
o sexo e te devora em suaves sobressaltos de perfumes agridoces.
direi também que o meu rubor é chama de
vela em barco à deriva. que o meu corpo é mesmo o labirinto onde te prendo
junto ao altar onde ajoelhas a alma. dédalo recondito onde vagueias
desencontrado da sombra quando a luz cobre a minha pele iluminada pelo teu
sémen. e é lua nova.
depois sei que percorrerás todas as linhas
do meu corpo em fogo com a tua língua de gelo ardente. assim
de_va_gar_____________até á exaustão dos gemidos. e já é lua cheia.