epicurista
e eu, louco epicurista,
sedento dos teus sabores sagrados,
vergo-me à tua matéria mágica,
ajoelho-me perante os teus poderes alados
sedento dos teus sabores sagrados,
vergo-me à tua matéria mágica,
ajoelho-me perante os teus poderes alados
preencho-me e
redescubro-me
alimentando-me da tua falsa pureza
entregando-me ao abismo que me abres,
gozando-me em êxtases sem delicadeza
alimentando-me da tua falsa pureza
entregando-me ao abismo que me abres,
gozando-me em êxtases sem delicadeza
e já quase morto, ou
tão-só desfalecido
pelo feitiço das tuas intimidades,
sinto-me finalmente saciado pela tua seiva
refém sem retorno das minhas insanidades
pelo feitiço das tuas intimidades,
sinto-me finalmente saciado pela tua seiva
refém sem retorno das minhas insanidades