quarta-feira, 24 de junho de 2009

papel de música


Preencho todos
os espaços do seu corpo
com a minha língua
devassa,
papel de música
improvisado para
compor todas
as tonalidades
da sua pele,
onde escrevo canções
ditadas pela
insinuante loucura
que se apodera
de mim.
Rasuro os enganos
que também fazem
parte da arte,
lambendo cada nota
como se fosse a última
da partitura.
Conduzindo a sua
orquestra com a batuta
da minha luxúria,
levo a língua
ao epicentro do
seu prazer,
rebentando todos
os instrumentos no
êxtase do seu orgasmo.
Não tenho dó de si…
Sou seu maestro.

2 comentários:

  1. Foi das primeiras que te conheci. Em troca do meu "Porno-Pop", lembras-te? Sei que adorei na altura e relida,tem uma sonoridade audível aos nível da epiderme. Que arrepia.

    ResponderEliminar
  2. como me poderia esquecer??? arrepia qualquer um em qualquer momento...

    ResponderEliminar