sábado, 27 de junho de 2009

pele


a tua pele estava pintada pelo orgasmo nela espalhado.
pintura abstracta que fui imaginando ao passar das mãos pelo teu corpo.
bebendo-lhe cada sentido, acompanhando essas ondas de túrbidas vagas que se recortavam na noite que tinha entrado pela janela.
a tua pele foi tela na imaginação do meu tactear. nela me perdi em beijos que se prolongaram, saboreando o prazer de finalmente te ter só para mim. olhares fugidios que finalmente me olharam. sorrisos perdidos que finalmente se encontraram.
num imenso deleite feito de corpos e de peles que se pintaram como uma pintura abstracta...

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